Redactores: André & Rita


Santa Margarida
8100-033 Alte


sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Loulé dedica Novembro a António Aleixo

«No mês em que se assinala a morte do poeta popular António Aleixo, o Museu de Loulé inclui uma homenagem ao autor na programação. A peça museológica do mês do Museu de Loulé, em Novembro, é o conjunto de mesa e cadeira onde habitualmente o poeta António Aleixo se sentava no Café Calcinha, doação de José Domingos Cavaco Júnior.
Também em homenagem ao poeta, o Grupo de Teatro Arte de Viver da Universidade Sénior apresenta a peça “Auto do Curandeiro”, baseada na obra de António Aleixo, dia 16, às 18h00, na Santa Casa da Misericórdia de Loulé.
António Aleixo nasceu, em Vila Real de Santo António, a 18 de Fevereiro de 1899 e morreu, em Loulé, a 16 de Novembro de 1949. Descendente de uma família humilde, o pai do poeta, natural da freguesia de S. Clemente (Loulé), era tecelão e tornou-se também conhecido pelo jeito como fazia e dizia quadras populares.
António Aleixo andou nas lides do campo, foi tecelão, soldado, polícia, vendedor de cautelas e gravatas e emigrante em França, no entanto tornou-se conhecido no meio social como poeta, autor de quadras repentinas, caracterizadas pela crítica social e pelo retrato de situações que observava no seu quotidiano.
O Café Calcinha é indissociável da obra de Aleixo e hoje junto à esplanada ergue-se uma estátua de homenagem ao poeta, da autoria de Lagoa Henriques.
(...) No dia 20, às 21h00, as atenções estão centradas na aldeia de Alte, no Pólo Museológico Cândido Guerreiro e Condes de Alte, num serão musical com os “Velhos da Torre”.»
(Fonte: Observatório do Algarve, 27-10-2009)